terça-feira, 10 de janeiro de 2012



É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo- tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes. É uma morta experimental: Um ensaio para você saber o que significa a morte ainda estando vivo, já que quando morrermos de fato, não saberemos. 


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